segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Meu iphoto é um tesouro.
Nele eu carrego vários dos meus dias, que hj não passam de retratos e que deixam colorida de saudade essa noite escura e vazia. Ta nele a convicção de que eu realmente fui feliz...registros do passado que me fazem olhar pra frente com maior entusiasmo.
Olhar pra esses retratos me prova o quão participativa eu sou na vida de cada um que amo, e reforça o saber de que devo ficar atenta quando deixo de ser assim.
Mais adiante, uma serie que...olha só, ta na cara, que mente aberta! To me achando o maximo, e o melhor é que tenho toda razão! Que personalidade... so não me perguntem como tive coragem. Mas me orgulho dessas.
Fotos de cabelo preso, de cabelo azul, vermelho...sem cabelo, mostrando os ombros e as costas bronzeadas de sol e manchadas de sardas. Cabelo solto curto, solto e longo como se o tempo fosse contado pelo tamanho das minhas madeixas...e quase é. Tranças e rabos de cavalo.
Aniversários...tenho uma coleção que cresce numa velocidade assustadora, são sempre tantos cliques, quase o equivalente `a quantidade de carinho que me abasteceram todos esses dias 4.
Quanta alegria e logo perto...quantos momentos de dor sem consolo. Olho para essas com medo do “reviver a dor”, mas ao mesmo tempo, com uma duplicada admiração pela habilidade na superação de cada um deles, mesmo que as vezes eu esqueça dessa minha real e abençoada virtude.
Fotos de momentos de paz, com pessoas de paz. Momentos que hoje me fazem perceber que a vida é perfeita. Pessoas que me fazem perceber que amar é a única coisa que vale a pena. Pessoas quentes e outras geladas como o Pólo Norte. Pessoas que não conheço e outras que conheço tanto que ate incomoda. Pessoas descartáveis e outras que estabeleceram um brilho tão grande sobre mim, que nossos sorrisos no retrato me garantem que posso caminhar pelo mundo e pelo universo com total segurança ao seu lado, basta darmos as mãos. Cães, gatos, insetos, namorados, irmãos, pais...
E amigos...ah os amigos! O que fica nas nossas fotografias, são nossos laços invisíveis e sólidos que fizemos. Vocês me dão as cores, as formas, os motivos. O sol passa pelos meus amigos e ilumina nossas historias, nossos sorrisos, nossas celebrações e nosso afeto em frente ao mar ou nas coxias de um teatro. Toda vez que os vejo nas fotos, é como se trouxessem a mim cada sorriso sincero nas suas amigáveis feições. Obrigada, voces me engrandecem.
Que belas fotos...muito mais do que o estampado colorido na tela do computador.
Indeléveis cicatrizes do bem.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Foi em 2008 que aprendi que existem tipos e tipos de pessoas.
Tem pessoas que nao mudam nunca. Tem outras que estao sempre mudando, e tem aquelas que mudam constantemente e continuam as mesmas...graças a Deus.
Em 2008 nao houve carnaval de rua...nem fantasia.
Teve ovo de pascoa!
Foi o ano das pedras...no caminho e nos rins...antes fossem as de brilhante.
Tiveram amigos!
Amigos e risadas.
Amigos e tristezas.
Amigos de segredos e confidencias...UMNT!
Amigos e....Campos de Jordao....ah...
Alguns voltaram em 2008, depois de tanto tempo, que bom!
Teve festa de aniversario, com presentes marcantes.
Em 2008 descobri que tenho um grande potencial no volante...é sim senhor...contanto que, so tenha eu na pista, e pista essa...de mao unica.
Em 2008 teve dança, teve musica.
Miss Saigon!
Caramba...como foi bom...e se foi.
Amém. Tudo vai.
2008 foi o ano em que aprendi a me calar quando tudo que mais queria era dar um grito e provar pra alguem ou alguens que aquilo que pensam a meu respeito nao é nada mais nada menos do que....o que pensam a meu respeito, e só.
Muitas lições em 2008...uma delas, sempre seguir minha intuiçao, ela sempre sabe mais que eu.
2008 foram tantos em um só. E com o meu humor nao foi diferente.
Teve sanduiche!
Teve SIM.
Teve NAO.
Teve NUNCA MAIS.
E teve o doce sabor do "para sempre"..
Senti muita ternura.
Senti sede.
Pequei pelo excesso.
Mas arrisquei bem arriscado.
Faltou em mim testosterona, mas sobrou valentia.
Contarei a meus netos muitas das experiencias vividas em 2008, com orgulho, entusiasmo e alguns conselhos.
Foi em 2008 que tive a prova real de que por mais dificil que a vida seja, ela continua sendo vivível, mesmo quando tudo que queremos, é fingir que as tristezas sao mais fortes do que a gente....nunca sao.
Sobre 2009 eu sei pouco.
Mas depois desse 2008, eu sei muito mais sobre mim.