quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Ninguem entendia pq eu preferia os lapis de cor `as barbies.
Ninguem entendia PQ eu nao emprestava meus lapis, e PQ o lapis vermelho acabava antes do rosa.
Ninguem entendia pq eu sempre tinha a flauta para as aulas de musica, mas nunca lembrava do tenis para a educaçao fisica.
Nao entendiam pq eu engolia os caroços de melancia e de uva.
Continuam nao entendendo, mas aceitam.
Depois veio a interrogaçao quanto ao cabelo, ou...ao nao cabelo.
"..jogou toda beleza no lixo"
Nao entenderam, as 'N' vezes que deixei de badalar, pra ficar de pijama, descabelada, aquecida e confortada.

Eu tambem...
Nao entendia.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007


Fanta laranja, Coca Cola, Red bull, Gelatina e Mentos e roxo. Meu mac. Tapete vermelho, musica alta e alegre, alta e triste...no banho. Cantar no banho! Cantar nos dias frios...nas segundas e nas tercas.

Falar por horas e horas. Mandar mensagens. Receber mensagens bonitas por sms, email ou orkut tb vale.
Falar palavras bonitas cara a cara. Chorar de solucar, rir ate fazer doer minha barriga.

Meu coracao e viciado em amar errado, boniiito e facil, facinho. meu coracao transborda de amor, e meu nariz tambem.
Minha liberdade as vezes me assusta, quase nunca sei o que fazer com ela.

Saudades. Saudade da mae que mora longe, do irmao que quase nunca falo. Saudade ate dos que estao perto eu posso ve-los sempre que quiser. Saudade dos outros amigos que nao posso ver sempre que quero..e ate dos que nao sao amigos mais.
Saudade do meu pai que vejo nos sonhos a dizer que esta sempre do meu lado.

Passear, andar na praia ou na Paulista tb serve. Andar no SAARA e comer kibe e coca de vidro na Casa Pedro. Aos domingos, ir a feira e comprar coco ralado. Lembrar disso e bom.
Nao tenho mais os domingos dessa forma, mas estou tb feliz com os que tenho. Faco maquiagem aos domingos. Alguns deles eu ate vou pro palco! as vezes sinto vontade de rir no palco, e quase nunca consigo segurar.

Subir de bonde para casa quando o sol esta se pondo. Nessa hora eu abro um sorrisao, o mesmo sorriso de quando era crianca, sorriso que eu dava quando me vinham aqueles abracos de bracos enormes, abracos com cheiro de tinta. Abracos apertados que ganhava do meu pai. O mesmo sorriso. E choro um pouco.